Pedexumbo
PARCEIROS
O Festival 20 Anos PX, 20 Espaços, 20 Atividades e mais que 20 Pessoas conta com um conjunto alargado de parceiros locais, muitos dos quais cederam gentilmente os seus espaços para que este festival possa acontecer. Este é mesmo um convite para descobrir Évora, física e culturalmente - aprendendo, passeando, fazendo, dançando. Passo a passo, à (re) descoberta destes espaços e do trabalho desenvolvido por estes parceiros que fazem também parte do tecido cultural e social da cidade.

aBruxa Teatro

Associação Cultural dedicada à criação e produção teatral. Companhia de Teatro profissional com projetos de criação artística assentes em textos da dramaturgia contemporânea.
"Para nós o teatro é um lugar de resistência. Da existência apesar de tudo. Apesar das dificuldades do presente, apesar do peso do passado, apesar de todos os impedimentos, ostentação e vaidade do presente. Um espaço para existir em conjunto: espectadores, actores, dramaturgos, artistas e os outros. Todos aqueles que vivem, no tempo duma vida, ou no tempo duma noite, este extraordinário encontro do teatro. Para nós, o teatro é um lugar de vida. Caloroso, inventivo, móvel. Com uma ideia -- alta -- do ser humano e uma certa ideia -- larga -- do teatro. E confiança na nossa capacidade de juntar um pouco de sentido e de beleza à existência."

Áshrama Évora Dhyána - Centro do Yoga

O Áshrama Évora Dhyána - Centro do Yoga - é uma associação filosófica e cultural que se dedica exclusivamente à divulgação e ensino do Yoga primordial - o Yoga Sámkhya - com mais de 7000 anos de existência, multifacetado e completo, e é um dos diversos Centros do Yoga da Confederação Portuguesa do Yoga, espalhados por todo o país.
Paralelamente à gestão das aulas no Áshrama Évora Dhyána - Centro do Yoga - pretendem incrementar a dinamização de actividades para a sociedade em geral, em parceria com entidades locais do Alentejo. "Comece por fazer o que é necessário, depois o que é possível e de repente estará a fazer o impossível" S. Francisco de Assis.

Biblioteca Pública de Évora

A Biblioteca Pública de Évora é um edifício imponente na parte alta da cidade. Foi inaugurada em 1666 com o objetivo de ser o Colégio dos Moços do Coro da Sé, segundo uma ideia do Governador do Arcebispado D. Frei Luiz de Sousa, Bispo do Porto. Naquela altura, estava ligada por um passadiço ao Paço Arquiepiscopal, hoje Museu de Évora. A Biblioteca de Évora foi fundada apenas em 1805, pelo Arcebispo Frei Manuel do Cenáculo, uma das figuras de maior relevo do Iluminismo Português, que doou a sua valiosa coleção bibliográfica, estimada em 50 mil volumes. Na fase inicial, outro dos doadores de obras seria D. Frei Joaquim Xavier Botelho de Lima.
Hoje em dia, a Biblioteca Pública de Évora é uma das mais antigas e ricas do país. A sua coleção de obras é enorme e inclui 664 incunábulos (livros impressos nos primeiros tempos da imprensa com tipos móveis); 6.445 livros impressos no século XVI; vários núcleos de documentos manuscritos, de cartografia, música impressa e 20.000 títulos de publicações periódicas.
Atualmente, são dinamizadas algumas atividades na Biblioteca Pública de Évora. O programa “Prazer em conhecer” apresenta a biblioteca, as suas coleções e os seus serviços. As “Leituras de Ciência, Artes e Sociedade” pretendem divulgar a leitura e promover a cultura científica. O Centro Educativo para a Leitura recebe escolas no espaço infanto-juvenil.
Com um interior verdadeiramente histórico, a Biblioteca Pública da cidade de Évora é um local a visitar, desde a sua entrada com uma enorme escadaria até todo o seu interior. 

Bota Rasa


Associação Cultural Recreativa onde se joga xadrez, bridge, bilhar e se realizam atividades culturais como conferências, palestras, biblioteca, exposições de fotografia e artes plásticas.

Câmara Municipal de Évora 
A CME é co-organizadora do Festival 20 Anos PX. São três espaços que foram cedidos para o Festival PX: o mítico Teatro Garcia de Resende, o Monte Alentejano e o Mercado Municipal.

Teatro Garcia de Resende




Mercado Municipal



Monte Alentejano




Colecção B

A Colecção B é uma associação cultural sem fins lucrativos, sediada em Évora.
Organizou entre 2004 e 2012 o Festival Escrita na Paisagem.
Desde Outubro de 2011 é a entidade residente na Igreja de São Vicente, depois de ter naquele espaço produzido espectáculos, encontros, debates, lançamentos e exposições, integrados no Escrita 2011. Com os Ciclos de São Vicente, programa actividades de formação, espectáculos, exposições, encontros, cinema, dança, música e o mais que se vai proporcionando.
"O nome é um 'nom trouvé': um carimbo de uma editora falida comprado na 'vandôma', no Porto, deu-nos o nome e o logo. Acreditamos no colectivo que o nome designa".

Círculo Eborense

O Círculo Eborense, também conhecido por Clube, é uma associação cultural e recreativa sem fins lucrativos, constituída por membros filiados, localizada no Centro Histórico de Évora. É a primeira associação voluntária desta natureza a ser criada na cidade de Évora, sendo por isso considerada a mais antiga da cidade. Com mais de um século de existência, foi formalmente constituída a 9 de Janeiro de 1837 através de portaria régia, após terem sido previamente reunidas cerca de 36 assinaturas de indivíduos residentes em Évora e elaborados os seus estatutos em comissão encarregue de a constituir no dia 3 de Março de 1836[1].

O seu aparecimento resultou do acompanhamento de uma moda em voga no país e na Europa do movimento dos clubes e também pela necessidade da sociedade eborense da época em transformar as formas de convivência e recriação, devido à crescente procura por recintos fechados em detrimento dos espaços públicos abertos, proporcionando simultâneamente um espaço intermédio entre a privacidade doméstica e os locais públicos, satisfazendo dessa forma os interesses e necessidades dos seus sócios, através da disponibilização dos meios de recreação e cultura, tais como os jogos de salão, bailes, reuniões familiares, concertos musicais, etc. A sua criação serviu de modelo à criação de clubes congéneres regionais.


Era Uma Vez

Companhia familiar, já com mais de vinte anos de existência. Conta com a colaboração de inúmeros artistas de diversas áreas como as marionetas, o teatro, a música, a poesia, a pintura, o vídeo e tudo o que é necessário para dar vida aos espectáculos que nascem desta estrutura.

Grupo Pró-Évora

Fundado em 16 de Novembro de 1919, o Grupo Pro-Évora é uma associação de defesa do património da cidade de Évora, sem fins lucrativos. É considerado o grupo português mais antigo em actividade com este objectivo estatutário.
A acção do Grupo foi decisiva na preservação do património eborense e a ele se devem muitas iniciativas relevantes, que vieram a contribuir decisivamente para a classificação do Centro Histórico de Évora como Património da Humanidade pela UNESCO, em 1986.
O Grupo Pro-Évora continua hoje a sua actividade como associação independente, defendendo as mesmas finalidades presentes desde a sua fundação, realizando actividades culturais, exposições e conferências, intervindo activamente em favor do património histórico e artístico da cidade de Évora. Está representado na Comissão Municipal de Arte Arqueologia e Defesa do Património, na Rede de Centros Culturais Portugueses, é membro fundador do Centro UNESCO Património Mundial de Évora e foi agraciado pela Câmara Municipal de Évora com a Medalha de Ouro da cidade no dia 29 de Junho de 1999. Está em curso o processo para a declaração de utilidade pública do Grupo Pro-Évora.

Inatel

Fundada em 1935 como Fundação Nacional para Alegria no Trabalho (FNAT), a Fundação INATEL desenvolve atividades de valorização dos tempos livres nas áreas do turismo social, da cultura popular e do desporto amador, com profundas preocupações de humanismo e elevados padrões de qualidade.
Está presente em todo o país com uma rede de 25 lojas, 17 unidades hoteleiras, um parque de jogos, vários pavilhões desportivos e o Teatro da Trindade INATEL, em Lisboa. A ação da INATEL envolve uma massa associativa que ronda os 188 mil associados individuais e os 2700 associados coletivos (Centros de Cultura e Desporto). A INATEL é o organizador de referência, em todo o território nacional, das atividades de ocupação dos tempos livres e de lazer dos jovens, dos trabalhadores, dos seniores, das famílias e das comunidades através de propostas sustentáveis em todos os domínios da sua intervenção.

Fundação Eugénio de Almeida

O Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida é um espaço vocacionado para a promoção de ações artísticas e culturais, orientado pelo compromisso social e por práticas sustentáveis que aposta numa programação multidisciplinar, formativa e inclusiva, concretizada através de exposições, com um foco especial na arte contemporânea, assim como na organização de projetos performativos e de programas pedagógicos orientados para a sensibilização e motivação dos diferentes públicos.
O Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida é composto por dois pisos que compreende 1200 m2 de área de exposições temporárias e dois espaços especializados: sala Rostrum, destinada às últimas tendências e projetos experimentais, e o espaço Atrium. Dispõe ainda de um auditório, salas multiusos, centro de reuniões e conferências, espaços de lazer (restaurante, cafetaria e wine bar) e loja. A área exterior compreende o Páteo de Honra, o Jardim Norte e o Jardim das Casas Pintadas, cuja galeria inclui um exemplar único em Portugal de pintura mural palaciana da segunda metade do século XVI. O conjunto soma mais de 3000 m2 (2382 m2 do Palácio da Inquisição e das Casas Pintadas e 811 m2 das Salas Polivalentes e Auditório).
O edifício do Centro de Arte e Cultura resulta da requalificação do património edificado da Fundação Eugénio de Almeida no âmbito da parceria para a regeneração urbana da cidade e agrega o Palácio da Inquisição, as Casas Pintadas e o Centro de Arte e Cultura.

Livraria Fonte de Letras

Livraria, discoteca, internet, espaço de exposições de artes plásticas, cafetaria, a livraria Fonte de Letras nasceu em 2000 na pequena cidade de Montemor-o-Novo. Aí cresceu e durante 13 anos marcou o seu lugar na cena livreira do País. Em Julho de 2013 abrimos um novo capítulo na nossa história: a Fonte de Letras mudou-se de prateleiras, livros e bagagem para Évora, a belíssima cidade Património Mundial da Humanidade, a Fonte de Letras mudou para que tudo fique como sempre foi.
É uma livraria generalista onde se encontram as novidades editoriais, mas onde se dá especial atenção a pequenas e raras editoras, livros de poesia, edições sobre o Alentejo e a melhor selecção de livros para crianças… Tem uma programação cultural regular e um pequeno espaço para exposições de artes plásticas. Um espaço onde também se pode beber um café biológico Balzac, um chá earl grey Virginia Woolf e saborear o literário biscoito Jane Austen Ring.
A Fonte de Letras surpreende ainda quem a visita com vários artigos e presentes ligados à literatura.


Sociedade Harmonia Eborense (SHE)

A Sociedade Harmonia Eborense comemorará o seu 160º aniversário. Esta associação que foi fundada no final da primeira metade do século XIX surgiu num período em que uma nova ordem social se afirmava no Portugal de oitocentos. A formação do espaço público e a emancipação da burguesia como grupo social alteraram as práticas sociais e os hábitos de sociabilidade dos europeus. Embora a cidade de Évora não fosse um centro urbano de grande dimensão, gerando-se uma condição de periferia que diminuía os ritmos da mudança, foram surgindo, na segunda metade do século XIX, várias associações ou Clubs que já anunciavam os tempos de autonomização da burguesia.

O tempo e a convivência foram modelando os contornos em que crescia a SHE. As actividades diversificaram-se, e à Música – que teve a primeira secção organizada na Sociedade – juntaram-se novas práticas e hábitos de convívio. O Teatro, os Jogos de cartas, o Bilhar e o Ciclismo fazem parte da história da Sociedade já desde o final do século XIX, tudo isto é testemunhado pelo espólio arquivístico – fotográfico e estritamente documental - que ainda hoje subsiste. Na viragem do século, a SHE era uma colectividade florescente e relevante na vida da cidade de Évora, afirmando-se como o espaço de sociabilidade preferencial de uma elite cultural que provinha da pequena e média burguesias urbana.

A Sociedade foi durante muito tempo um espaço predominantemente masculino, onde se liam jornais e revistas tanto portugueses como estrangeiros – espanhóis e franceses - onde se discutia o curso da vida política do País e das guerras, onde provavelmente se digladiavam facções nos tempos conturbados da Primeira República. Não se pode dizer que a Sociedade tenha assumido posições de conjunto em relação aos regimes políticos que vigoraram ao longo dos primeiros 125 anos de existência, contudo não é difícil admitir que a SHE assumiu passivamente uma posição colaborante com os três regimes políticos existentes durante esse período de existência.

Os anos posteriores ao Período Revolucionário e à consolidação da Democracia Parlamentar foram difíceis para a SHE. As propostas de associação decaíram e a actividade tornou-se rotineira e exclusivista, resultante, talvez, de um longo período de engajamento com as propostas recreativas de uma administração muito conservadora. Porém, na última década a Sociedade recuperou importância na vida da Cidade e a sua sede voltou a ser um espaço privilegiado de convívio. Reabilitando a localização da sede que ocupa desde 1902 e revitalizando a sua agenda, a SHE deixou de ser um espaço de convivência exclusivamente masculino, assistindo-se a uma crescente confluência de gerações no espaço da Associação.

A nossa Sociedade é hoje diametralmente diferente daquela que foi fundada a 23 de Abril de 1849. Pouco ou nada restará dessa Harmonia, prevalecem a memória, as imagens e os textos e acima de tudo o propósito de construir colectivamente um quotidiano diferente.

Sociedade Joaquim António de Aguiar (SOIR)

A SOIR Joaquim António de Aguiar, foi fundada em 8 de Dezembro de 1900, por um grupo de jovens operários músicos, que criaram uma tuna musical.
Espaço de laser e aprendizagem colectivo, desde a sua fundação, que a Colectividade assumiu, a defesa das condições, de instrução, educação cívica, das regras de justiça social, e do direito ao exercício da cidadania.
Através de uma intervenção multifacetada, a Joaquim António d’ Aguiar, tornou-se um importante centro cultural da cidade de Évora, espaço de formação para muitas gerações de eborenses (de nascimento ou de adopção) que nela encontraram: o convívio, a festa, o baile, a dança, a instrução, a leitura, as conferências, a poesia, a música, o teatro, o cinema.
Ao longo da sua existência secular, a Joaquim António D’ Aguiar afirmou-se, no plano cultural, com a realização do seguinte conjunto de eventos:
criação em 1902, do Grupo de Teatro (que em 2008 conta com 106 anos de actividade ininterrupta); a criação de uma Biblioteca ( 1908 ) e da “Academia dos Estudos Livres” (1911). A realização de importantes Conferências nas décadas de sessenta e setenta; a realização do Festival de Teatro de Amadores de Évora, a partir de 1965 (em Setembro de 2008 teve lugar a sua 20.ª edição).
A partir de 25 de Abril de 1974, a criação dos Núcleos de Alfabetização e de Cinema da SOIR, passando este núcleo a denominar-se Páteo do Cinema, a partir de 1994.
O Páteo do Cinema, para além de sessões regulares de cinema de qualidade, começou a organizar, em parceria com o Cineclube da Universidade de Évora, inicialmente a Mostra Transfronteiriça de Curtas Metragens e depois a partir de 2001: o FIKE – Festival Internacional de Curtas Metragens, ( certame que em 2008, realizou a sua 7.ª edição).
Sociedade União Eborense Bota Rasa

Souk

"A palavra Souk significa mercado. Os mercados fazem parte da nossa cultura ancestral, onde nos abastecíamos para o que nos fosse necessário à vida, quando a vida era diferente e nos era possível produzir grande parte dos bens que consumíamos. Actualmente são raras as pessoas que podem, por diferentes razões, ter acesso a alimentos auto-cultivados, mas há ainda uma geração, pertencente ao não muito longínquo século passado, que se lembra deles, quer seja por serem mais saborosos, mais saudáveis ou mais autênticos.
O que nos propomos fazer, enquanto mercearia é a promoção do consumo de produtos biológicos, isentos da aplicação de produtos químicos de síntese ou organismos geneticamente modificados e oriundos de uma forma de fazer agricultura que protege e conserva o meio ambiente
Por outro lado gostaríamos de promover a responsabilidade do e no consumo.
Acreditamos que os produtos deverão ser de qualidade para benefício da sua saúde e da dos seus famíliares, acreditamos que cada compra tem valor social porque permite revitalizar o tecido rural e os pequenos agricultores e sabemos que tudo o que consumimos tem impacto ambiental, por isso preferimos e promovemos aqueles produtos que são produzidos promovendo práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema.
Dedicamo-nos a partilhar consigo as nossas ideias e os nossos ideais, os nossos produtos e os nossos saberes, e temos imenso gosto em que partilhe connosco os seus momentos."


Universidade de Évora - Auditório Soror Mariana


A Universidade de Évora foi a segunda universidade a ser fundada em Portugal. Após a fundação da Universidade de Coimbra, em 1537, fez-se sentir a necessidade de uma outra universidade que servisse o sul do país.
Évora, metrópole eclesiástica e residência temporária da Corte, surgiu desde logo como a cidade mais indicada. Ainda que a ideia original de criação da segunda universidade do Reino, tenha pertencido a D. João III, coube ao Cardeal D. Henrique a sua concretização. Interessado nas questões de ensino, começou por fundar o Colégio do Espírito Santo, confiando-o à então recentemente fundada Companhia de Jesus. A inauguração solene decorreu no dia 1 de Novembro desse mesmo ano.  Aqui ensinou durante algum tempo Pedro da Fonseca, considerado o mais importante filósofo português quinhentista, célebre pelo esforço de renovação neo-escolástica do pensamento aristotélico. 
A partir da Segunda metade do século XIX, instalou-se no nobre edifício henriquino o Liceu de Évora, ao qual a rainha Dona Maria II concedeu a prerrogativa do uso de "capa e batina", em atenção à tradição universitária da cidade e do edifício.
Em 1973, por decreto  do então ministro da Educação, José Veiga Simão, foi criado o Instituto Universitário de Évora que viria a ser extinto em 1979, para dar lugar à nova Universidade de Évora